Maria levantou-se!

Programa pastoral

Desafios da nossa Diocese

O Documento final da caminhada sinodal de Lisboa (2014-2021), enumera no seu número 20 algumas “opções pastorais prioritárias” que devemos ter muito em conta:

  • Dar continuidade ao processo de recepção da Constituição Sinodal de Lisboa, promovendo dinâmicas sinodais.
    • Educar para conviver e agir “sinodalmente” é parte essencial da iniciação cristã e da vida eclesial no seu todo. Conselhos pastorais e económicos, paróquia a paróquia e a nível diocesano, que realmente se estabeleçam e corretamente funcionem; encontros vicariais de ministros ordenados e de ministérios e serviços laicais: tudo isto é prioritário, como o nosso Sínodo realçou e muito importa cumprir.
    • O mais importante de qualquer reunião é a própria reunião”, se for momento verdadeiramente eclesial, de reconhecimento mútuo e escuta atenta de cada um. Daí mesmo, e começando todos por escutar a Deus, sairá algo de evangelizador e criativo, como inúmeras passagens bíblicas nos repetem.
  • A pastoral juvenil e universitária é a segunda alínea das “opções prioritárias” que o nosso Sínodo indicou.
    • Criação de espaços de referência para o desenvolvimento espiritual e o acompanhamento vocacional e mútuo.
    • Contamos particularmente com o Escutismo Católico (CNE), que em 2023 completará o seu centenário em Portugal.
  • Responder aos “desafios que enfrentam as IPSS”
    • Redobrar esforços para as defender e fortalecer, como para evidenciar diante das entidades públicas e da população em geral que a existência e o bom funcionamento das IPSS são essenciais para desenvolver sentimentos e práticas que nos constituam como “sociedade”.
    • Centros Sociais Paroquiais e Cáritas (diocesana e paroquiais), Conferências Vicentinas e Misericórdias, Lares e muitas outras iniciativas solidárias: a tudo devemos interesse e apoio.
  • Pertinência da constituição de unidades pastorais.
    • Pretende-se, isso sim, que as paróquias e realidades eclesiais presentes em determinado espaço territorial ou sociocultural colaborem realmente na definição e prossecução de objetivos pastorais comuns.
    • Envolve certamente a padres e diáconos, mas não menos os fiéis leigos e os consagrados ali presentes e atuantes, tanto no que respeita à Palavra de Deus e à Catequese, como na Liturgia e na ação socio-caritativa.

Desafios da nossa paróquia

Aproximamo-nos rapidamente de uma normalização da nossa vida religiosa e social.
Gostaria de agradecer o esforço que toda a comunidade paroquial fez, no sentido de proteger e garantir a segurança de todos, particularmente dos mais frágeis. Neste contexto palavra particular de gratidão para os ostiários que, ao logo destes quase dois anos, foram a garantia da ausência de surtos pandémicos na paróquia de Paço de Arcos.
Não devemos também esquecer os esforços das múltiplas equipas de pastoral, que re-criando novas formas de agir, conseguiram chegar aos lares de centenas de paroquianos, rezando, ensinando e organizando, mantendo presente o mistério da comunhão de todos com Jesus Cristo. Que o Senhor Deus a todos recompense!

Agora para este triénio onde, paroquialmente, interpretamos os sinais dos tempos, ficaram três desafios, depois de terem sido reflectidos e trabalhados em equipas paroquiais:

  • Acolher os fragilizados
    • Das múltiplas iniciativas foi escolhida a constituição de grupos de evangelização “ad gentes” que necessitam de ser formados e motivados para serem a 1ª linha do “Anúncio da Boa Nova”
  • Acompanhar a pastoral Juvenil
    • Das várias propostas chega o desafio de constituir um espaço juvenil, na paróquia, permanentemente abertos aos jovens e às suas iniciativas
  • Cuidar da Comunicação/Comunhão (ainda não discernidos)