Da mensagem do Papa Francisco para o dia do doente (resumo)
Estamos a celebrar o XXXIII Dia Mundial do Doente no Ano Jubilar de 2025, com a Igreja a convidar-nos a ser “peregrinos de esperança”. A mensagem de São Paulo, “A esperança não engana” (Rm 5, 5), serve de encorajamento em tempos de tribulação. No entanto, surgem questões sobre como manter a força diante de doenças graves e das dificuldades que surgem. Precisamos do apoio divino, da graça e da força do Espírito. Refletindo sobre a presença de Deus nos momentos de sofrimento, três aspectos se destacam:
O encontro, o dom e a partilha. No encontro, Jesus envia os seus discípulos a dizer aos doentes que o Reino de Deus está próximo. A doença pode ser uma oportunidade para um encontro transformador com Deus, que nos dá força e consolo.
O segundo ponto é o dom, onde percebemos que toda a esperança vem do Senhor. A ressurreição de Cristo garante que nada nos separará do amor de Deus (Rm 8, 38-39). O Ressuscitado caminha connosco, ajudando-nos a partilhar as nossas preocupações e a reconhecer a sua presença.
O terceiro aspecto é a partilha, onde o sofrimento se torna um espaço de enriquecimento mútuo. Aprendemos a esperar e a acreditar ao lado de quem sofre, tornando-nos “anjos” de esperança uns para os outros. É fundamental valorizar estes encontros de graça, como o sorriso de um profissional de saúde ou o olhar confiante de um doente.
Neste Jubileu, os que cuidam dos doentes desempenham um papel especial, simbolizando a dignidade humana e a esperança. Agradeço a todos e rezo por vós, confiando-vos à proteção de Maria, Saúde dos Enfermos. Que Deus abençoe todos os que cuidam dos que sofrem e que nunca se esqueçam de rezar por mim.