No caminho, confiamos em Ti!

Programa Pastoral 2024/2025
O conceito de jubileu, que somos convidados a preparar e a tornar presente em toda a Igreja, tem raízes bíblicas profundas: é um tempo de celebração, perdão, renovação. No Levítico, o ano jubilar era um tempo de libertação e restauração, onde as dívidas eram perdoadas, a terra e a relação entre as pessoas eram renovadas.

Sobre este assunto, diz-nos o Senhor Patriarca:

  • Todos são chamados a escutar a Palavra da vida nova de Cristo ressuscitado.
  • Todos são chamados a participar, a protagonizar uma parábola de transformação, de mudança de vida.
  • Todos recebem o explícito envio missionário, para levar a boa nova a toda a terra.


Um ano jubilar é um tempo privilegiado para nos ajudar a ganhar consciência do que significa a Boa-Nova anunciada no Evangelho. A Boa Nova pede um novo futuro para todos, exige que as nossas mãos e os nossos corações se unam no desejo de tornar real o Reino de Deus já aqui. Por isso, caminhemos na Esperança, sem medo, confiantes que a nossa entrega será abençoada e tornada fecunda pela graça do Espírito.


As atitudes a cultivar serão as seguintes:

  • Acolher: dar oportunidade incondicional ao encontro, fazer convite, aceitar o momento e a iniciativa de quem procura.
  • Escutar: reconhecer a condição pessoal de cada pessoa e valorizar os seus anseios, preocupações ou pontos de vista como ponto de partida para a construção de um futuro partilhado.
  • Sair: tomar a iniciativa, abandonar as zonas de conforto e sair em direção às realidades que nos circundam.
  • Propor: apresentar a proposta do Evangelho e anunciar a Boa-Nova que o Reino de Deus supõe.
  • Comunicar: encontrar formas de chegar ao próximo que seja surpreendente – como só o Espírito nos sabe surpreender

E teremos como objectivos:

  • Promover o envolvimento dos vários carismas, movimentos e ministérios na vida da Igreja, dinamizando espaços de partilha e colaboração em projetos comuns.
  • Tornar os espaços e formas habituais de acolhimento mais pastorais e não apenas administrativos. Procurar usar de fidelidade criativa para que estes encontros possam tecer laços e sedimentem uma verdadeira experiência de comunidade cristã para além da prestação de um serviço (sacramentos /Conversão Missionária da Pastoral sacramentais) ou de uma oferta formativa (ex. CPM´s e CPB´s).
  • Reforçar o acompanhamento pastoral das famílias para que se entendam como igrejas domésticas, procurando dar atenção à espiritualidade conjugal, ao sentido vocacional dos percursos de crescimento, a formas possíveis de liturgia doméstica, à dimensão hospitaleira e missionária e a caminhos de cura e reconciliação.
  • Priorizar a comunicação no âmbito do trabalho com os jovens de modo que a mesma seja evangelizadora e simultaneamente sinal de comunhão diocesana.

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